Popularmente conhecida por ser uma doença que causa esquecimento nas pessoas, o Alzheimer afeta cerca de 47 milhões de pessoas no mundo todo, mas, de acordo a Associação Internacional de Alzheimer, este número deve dobrar até 2040.

A doença degenerativa é angustiante e terrível, e o aumento de casos, justificado especialmente pela falta de estímulo à memória nos tempos atuais, nos incentiva a tentar entender mais sobre a doença, seus primeiros sinais e as melhores formas de enfrentá-la. Por isso, a ProNew preparou um texto para você conhecer mais sobre o assunto.

O que é o Alzheimer?

Alzheimer é uma doença degenerativa de deterioração cognitiva, o que causa demência nas pessoas. O problema afeta principalmente a memória, pensamentos e comportamento do paciente, seguindo um processo degenerativo que prejudica todas as atividades do dia a dia – trata-se de uma doença que não tem nenhuma cura. A maior parte dos casos acontece com pessoas que têm mais de 65 anos, mas existem raras exceções de pessoas mais novas mostrando indícios de Alzheimer. Ainda que seja uma doença sem cura, o diagnóstico cedo permite que o processo de degeneração da mente seja desacelerado, ampliando a vida e as funções da mente do paciente. É justamente por isso que o diagnóstico precoce é tão importante.

O que o Alzheimer faz com o cérebro?

O cérebro de um paciente com Alzheimer sofre um processo degenerativo, progressivo e irreversível em que os neurônios são mortos, principalmente aqueles localizados em regiões do cérebro que são responsáveis pela memória e por outras funções cognitivas, como o hipocampo e o córtex cerebral.

A doença afeta principalmente as funções vitais das pessoas, causando dependência completa, e pode ser dividida em fases: inicial, moderada e avançada.

Quais são os primeiros sintomas?

Os primeiros sintomas da doença do Alzheimer envolvem principalmente esquecimento e falta de memória recorrentes, principalmente de fatos mais recentes. Normalmente, não acontece apenas com coisas pequenas (não vá achando que você tem Alzheimer apenas porque esqueceu sua carteira em casa), mas esses esquecimentos geram prejuízos durante a funcionalidade do dia a dia.

A fase inicial da doença é caracterizada pelo esquecimento de coisas pequenas: onde você deixou a chave, o nome de uma pessoa, o telefone de alguém que você sempre soube de cor ou datas importantes. Uma das chaves para ir em busca de um diagnóstico médico é perceber se esses esquecimentos já faziam parte da rotina, ou se eles começaram de repente. Caso a pessoa nunca tenha apresentado isso antes, é essencial que vá atrás de um médico.

Quais são os sintomas na fase moderada?

Neste ponto, a perda de memória já começa a se tornar mais grave e normalmente é quando as pessoas vão atrás de ajuda profissional. Novas lembranças são perdidas rapidamente, sobrando apenas memórias mais antigas. Os sintomas mais comuns envolvem: dificuldade para falar; dificuldade em questões diárias simples; agitação; insônia; e dificuldade na coordenação motora.

A desorientação é a principal questão quando a doença chega neste ponto, porque o paciente começa a se sentir muito confuso, o que atrapalha o cumprimento de atividades diárias que eram simples até então.

Quais são os sintomas na fase mais avançada?

A partir daqui, a perda de memória se torna bastante grave, permanecendo apenas partes e resquícios de lembranças, deixando a pessoa extremamente confusa. O paciente se torna incapaz de resolver qualquer problema sozinho e perde também o senso crítico. A desorientação na fase mais avançada também é terrível, o que faz com que o paciente confunda nomes, datas, lugares e pessoas, sem nenhum tipo de raciocínio lógico. Os sintomas que acompanham tudo isso são: dificuldade para falar; deficiência motora; incontinência fecal e urinária; paranoia; confusão e desorientação.

Como confirmar o diagnóstico?

Não existe um teste definitivo de Alzheimer, então a única forma de descobrir se uma pessoa tem a doença ou não é por meio de avaliações clínicas com um neurologista e exames complementares. Existem três formas de exame que tornam esse diagnóstico mais preciso: a Ressonância Magnética do encéfalo; PET cerebral/ SPECT cerebral; e exames gerais que estudam a possibilidade de demência.

Se Alzheimer não tem cura, o que fazer?

Como já mencionado, o Alzheimer não tem cura, mas existem vários medicamentos que melhoram a situação, ajudando o paciente no dia a dia, e retardando essa condição. Os medicamentos ajudam principalmente na sensação de irritabilidade, agitação e insônia, deixando as pessoas mais calmas e descansadas, ainda que a perda de memória não possa ser evitada.

Vale lembrar que a doença não afeta apenas o paciente, mas todas as pessoas em volta, portanto é necessário que também haja um cuidado especial com elas, especialmente quando se trata de saúde mental. Alzheimer é uma doença que pode durar muitos anos e o cansaço acumulado – tanto no paciente, quanto nos parentes – é muito real e precisa ser lidado de forma correta.

Esteja atento a todos os estágios da doença e também saiba se precaver, o diagnóstico precoce ajuda na desaceleração do Alzheimer, deixando a pessoa sã por mais tempo. Em caso de qualquer dúvida, fale com seu médico e entre em contato com a equipe da ProNew por .


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