O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais famosos do mundo todo, mas já está há algum tempo no radar da OMS, Organização Mundial da Saúde. Na verdade, ele deve até mesmo ser declarado como um produto com potencial cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, que tem ligação com a OMS. O estudo dos efeitos deste adoçante artificial já vem sendo feito há um tempo e agora os resultados mostram que os efeitos para a nossa saúde podem ser perigosos.
Isso tudo alinhado ao contexto de que o aspartame é usado em muitas coisas populares: refrigerantes, sucos em pó, gelatinas, gomas de mascar, cappuccinos e até mesmo em comprimidos efervescentes que contém vitamina C. Pensando nisso, preparamos um guia para você entender melhor o que é esse adoçante, onde você pode encontrá-lo e como evitar, e quais são seus riscos.
O que é o aspartame?
É um adoçante artificial que é 200 vezes mais doce que o açúcar, mas com muito menos calorias. Na teoria, é uma opção mais fitness para as pessoas que querem manter o consumo de açúcar, mas querem escapar das muitas calorias e gorduras que existem no alimento. Dentro disso, há, é claro, uma quantidade que é considerada, ou pelo menos era, considerada saudável: para adultos, seria 40 mg/kg de peso corporal por dia. Ou seja, para uma pessoa que pesa 50kg, isso seria o equivalente a 2 gramas — 2 sachês e meio por dia.
Mas agora a OMS está avaliando os riscos do consumo, mesmo que seja mínimo, desse adoçante. O grande problema é que, de acordo com vários estudos, 95% de bebidas efervescentes não alcoólicas usam aspartame.
Possíveis riscos já conhecidos e potencial câncer
Antes mesmo do envolvimento da OMS, já havia alguns riscos mencionados acerca do uso de aspartame: aumento do risco de Alzheimer, maior chance de disbiose (alteração intestinal), diabetes e sobrepeso. Entretanto, o maior risco mesmo é como esse adoçante artificial acaba sendo disfarçado de seus produtos. Isso porque alimentos com a inscrição sem adição de açúcar ou chamados de diet são normalmente os que mais contém o aspartame. E apesar de realmente abaixarem o consumo de calorias, as pessoas acabam, assim, vulneráveis a todos esses riscos citados.
Agora, com a OMS envolvida no assunto, uma decisão deve ser feita oficialmente no dia 14 de julho para indicar se o aspartame será ou não declarado um alimento cancerígeno.
Alternativas
As alternativas para quem quer parar de tomar aspartame mas não quer voltar para o açúcar residem em opções não artificiais. Ou seja, adoçantes naturais, como Stevia e Xylitol. Entretanto, não há muita escapatória para quem ainda toma Coca-Cola Zero ou outros produtos, teoricamente, sem adição de açúcar na embalagem.
Também vale a pena ler o seguinte texto para entender mais dos benefícios e malefícios do adoçante.
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