Apesar do nome comprido e complicado, a aterosclerose cerebral é uma doença bem fácil de ser entendida. A condição afeta as artérias e atrapalham o fluxo sanguíneo do corpo humano para órgãos vitais. Ou seja, o coração e o cérebro podem ser impactados. Já ouviu algo parecido? Provavelmente sim. É o famoso problema conhecido como veia entupida, com os mesmos efeitos: problemas de circulação sanguínea.

Entretanto, os problemas não param por aí e, inclusive, podem ficar bem mais complexos e perigosos. Pensando nisso, confira nosso guia sobre aterosclerose cerebral, entenda como isso funciona e saiba como se prevenir:

Entendendo a aterosclerose cerebral

O termo cerebral já indica o grande perigo da doença, certo? A falta de fluxo sanguíneo para esta região faz com que os efeitos desta condição sejam ainda mais perigosos, afinal o oxigênio não chega até onde precisa. E isso é uma das principais causas do AVC isquêmico (acidente vascular cerebral), do AVC recorrente e de outros problemas tão graves quanto, como a demência e o Parkinson.

Fatores de risco

E, sim, a idade pode ser um fator de risco para o desenvolvimento disso, além de vários outros problemas mais comuns em pessoas idosas. Mas existem também outros fatores que podem facilitar o desenvolvimento da aterosclerose cerebral:

  • Hipertensão;
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Sedentarismo;
  • Alimentação não balanceada.

Mas e depois disso? Como saber se eu tenho a doença?

Sintomas comuns

Infelizmente, esta é uma doença silenciosa. Ou seja, em sua fase inicial a aterosclerose não apresenta nenhum tipo de sintoma. Por isso, o problema só costuma ser diagnosticado quando os pacientes estão fazendo exames por outros motivos ou quando o pior já ocorreu: um AVC, por exemplo.

Entretanto, você pode ficar de olho em alguns sinais do corpo que apontam para esse caso das veias entupidas e, em alguns casos, antecipam até mesmo um AVC:

  • Dor de cabeça muito forte;
  • Fraqueza;
  • Dormência no rosto, braços ou pernas;
  • Paralisia (parcial ou total);
  • Dificuldade para se comunicar;
  • Perda de divisão parcial (em um ou nos dois olhos).

Tratamento

O primeiro passo é fazer uma mudança de estilo de vida, o que inclui melhorar a alimentação, diminuindo gordura e sal, começar a fazer exercícios físicos regularmente e também ficar de olho no nível de estresse. Ou seja, se for necessário, vá atrás de ajuda psicológica.

Além disso, o acompanhamento com um médico vascular precisa ser recorrente, com uso de alguns remédios. Em alguns casos, é necessário fazer intervenções que incluem possivelmente um cateterismo ou até mesmo cirurgia para se livrar da obstrução da artéria.

Por fim, também existe um cuidado especial com pessoas que não conseguiram evitar um AVC. Essas precisam de um acompanhamento médico especial e também de outros tipos de ajuda: é importante consultar um fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e também um fisioterapeuta. Tudo isso, é claro, depende do quadro clínico da pessoa acometida pelo acidente vascular.

Como evitar isso?

Os mesmos cuidados de alguém que já está com aterosclerose cerebral servem para quem não quer chegar neste ponto: mantenha uma alimentação saudável, faça exercícios regularmente e mantenha seus exames e consultas em dia. Afinal, lembre-se: esta é uma doença silenciosa e a melhor forma de evitar maiores problemas com ela é antecipando-a.


0 comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress