Você sabia que a pele é o maior órgão do nosso corpo? Que serve para nos proteger do meio ambiente e para regular diversas funções celulares? Considerando o tamanho que ela tem, a pele possui várias subdivisões: epiderme, derme e hipoderme – camadas compostas por diferentes tipos de células. A questão, portanto, é: um órgão tão grande como esse está sujeito a doenças e é aí que entra o câncer de pele. Vamos entender melhor como ele funciona?

Tipos de câncer de pele

O câncer de pele é um tipo de neoplasia (também chamado de tumor) maligno que aparece na pele. Assim como outros tipos, as células dessa doença se dividem e se reproduzem de forma desordenada, podendo até mesmo invadir outros órgãos. Quando se fala do câncer de pele especificamente, estamos falando de dois tipos: melanoma e não melanoma.

  1. Melanoma: quando a doença se origina nos melanócitos e considerado o câncer de pele mais temido por conta da sua capacidade de formação de metástase.
  2. Não-melanoma: também chamado de carcinomas, este tipo não costuma causar metástase e, graças a isso, podem ter uma cura por meio de intervenção cirúrgica.

Fatores que podem implicar no surgimento do câncer

  • Exposição prolongada ao sol – principalmente na infância e adolescência;
  • Exposição excessiva a câmaras de bronzeamento artificial;
  • Pele e olho claro / albino;
  • Histórico familiar ou pessoal de câncer de pele;
  • Muitas pintas com forma assimétrica no corpo.

É possível se prevenir?

Sim, existem formas de se precaver contra o câncer de pele. O jeito mais simples de fazer isso é evitar a exposição excessiva ao sol. A parte mais importante é entender que a proteção contra raios ultravioletas precisa ser um ponto focal durante todo o ano e não apenas durante o verão (ou dias mais quentes no geral). Inclusive, existe um perigo muito real em dias nublados, quando o mormaço acaba queimando mais do que raios de sol diretos.

Também é importante tomar cuidado com bronzeamentos artificiais. Em sessões assim, existe uma exposição muito grande a altos níveis de raios UV, ainda mais quando é algo que faz parte de uma rotina. Além de outros males possíveis, esse tipo de bronzeamento pode provocar o câncer de pele.

Sintomas

Melanoma: sinais ABCDE

  • Assimetria: quando a metade de uma  mancha na pele não é igual à outra metade.
  • Borda: quando a borda de alguma mancha é irregular.
  • Cor: quando a cor da mancha é desigual, com presença de tons de preto, marrom e cinza.
  • Diâmetro: quando o diâmetro da mancha tem mais do que 6mm.
  • Evolução: quando a mancha muda de tamanho e aparência.

Carcinoma: essas manchas normalmente aparecem em áreas do corpo que têm muita exposição ao sol ou após alguma queimadura. Um carcinoma caracteriza-se como um machucado que não cicatriza, geralmente com a pele avermelhada e áspera – não tem relação com pintas ou manchas de nascença.

Vida com câncer de pele

O diagnóstico acontece por meio de uma autópsia e análise detalhada de um médico patologista. Depois disso, o tratamento depende de alguns fatores: onde está localizado, tamanho, tipo, grau de disseminação dentro do organismo e a saúde geral do paciente. Só então o médico pode encaminhar o paciente para um tratamento adequado, que varia de cirurgia, imunoterapia, radioterapia e até mesmo quimioterapia.

O mais importante, nesses casos, é agir com rapidez. As chances de cura, quando a doença é descoberta no início, é de mais de 90%.

Categorias: Saúde

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