Recentemente, novos casos de Covid-19 começaram a inundar os noticiários. Depois de vários meses em que a doença esteve em baixo no Brasil, as pessoas têm sido pegas de surpresa e, já que não estamos mais em uma pandemia, o cuidado tem ficado de lado e a maioria das pessoas não sabe o que fazer depois do resultado positivo — ou nem mesmo fazem teste.
É claro que a gravidade da doença diminuiu por conta da população vacinada. Entretanto, o isolamento social ainda é a indicação por parte das autoridades sanitárias para pessoas infectadas pelo vírus. Esta ainda é a única forma de evitar a contaminação de pessoas de risco, como idosos e imunossuprimidos. Então fica o questionamento: quanto tempo de quarentena é necessário e essa onda de casos novos preocupa?
Diferentes períodos de isolamento
Desde janeiro de 2022, as diretrizes oficiais do Ministério da Saúde estipulam um período de 10 dias, mas que pode ser encurtado para até 5 dias dependendo de alguns fatores.
- 10 dias: Caso os sintomas durem mais de 7 dias, podendo haver a liberação caso o paciente já não esteja sentindo mais nada há pelo menos 24 horas — não há necessidade de teste;
- 7 dias: Caso o paciente não apresente mais nenhum sintoma durante todo o sétimo dia — não há necessidade de teste;
- 5 dias: Caso o paciente não apresente mais nenhum sintoma durante todo o quinto dia — é necessário um teste negativo.
De qualquer forma, as recomendações são praticamente as mesmas dos tempos de pandemia para as pessoas infectadas, com a necessidade de uso de máscara, distanciamento social e evitar fazer viagens.
Novos casos preocupam?
A propagação da Covid-19 tem sido um sinal de alerta durante as últimas semanas. O cenário mundial segue estável, apesar de novas variantes aparecerem. Neste momento, no Brasil, os casos apresentados têm sido leves, especialmente por conta da vacinação. Ou seja, a recomendação para este momento é que as pessoas não se esqueçam e não ignorem as doses de reforço, que contribuem, inclusive, para a proteção contra variantes.
Vale lembrar que a vacina não protege contra uma possível infecção de Covid-19, mas aumenta a imunidade das pessoas, fazendo com que os sintomas apresentados, em caso de infecção, sejam muito mais leves. As doses de reforço também são essenciais para isso e para evitar que as infecções se tornem um problema mais grave.
Fique de olho nos sintomas
Ainda que as variantes possuem especificidades quando se tratam dos sintomas, de forma geral a Covid-19 apresenta sinais parecidos: febre, tosse seca e cansaço. Em alguns casos mais específicos, podem também ocorrer: perda de olfato e paladar, dor de cabeça, garganta inflamada, diarreia, confusão mental e dificuldade para respirar.
São sintomas difíceis de serem diagnosticados justamente porque são muito comuns em outras doenças também. Portanto, a recomendação é fazer um teste ou ir ao médico.
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