A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta o sistema nervoso central e movimentos corporais. Ela é conhecida por seu impacto em pessoas mais velhas, normalmente acima da faixa dos 60 anos. Entretanto, apesar de ser muito menos comum, a doença também pode chegar até os mais jovens.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta que entre 10% e 15% das pessoas que já diagnosticaram o problema têm menos de 50 anos. E cerca de 2% tem menos de 40. Como mencionado, ainda que seja muito incomum, podem existir incidências na casa dos 20 ou 30 anos também.

O que é o Parkinson?

A doença é causada pela degeneração de células no cérebro, responsáveis por produzir um neurotransmissor chamado dopamina. Esta conduz estímulos nervosos para todo o resto do organismo e atua no controle de movimentos. Ou seja, sua redução pode causar tremores, desequilíbrio e rigidez muscular – sintomas do Parkinson.

Quando é a hora de buscar ajuda médica?

O sinal que deixa as pessoas mais alarmadas é o tremor nas mãos, mas este não é o principal sintoma em casos precoces. Em vez disso, o que mais deve causar preocupação é a lentidão de movimentos (também conhecida como bradicinesia), que pode aparecer até mesmo em tarefas simples, ao andar, pegar algum objeto, sentar-se ou levantar-se.

Outros sinais também podem aparecer e podem servir de alerta para que a pessoa busque ajuda médica: rigidez muscular, instabilidade na postura, movimentos involuntários e contrações do corpo. A partir do aparecimento desses sintomas, é necessário passar por um profissional da saúde a fim de descartar possibilidades, como pseudoparkinsonismo (efeitos colaterais de drogas e medicações que parecem com os sintomas de Parkinson) ou outras doenças que tenham sintomas similares.

Se confirmado que trata-se de Parkinson mesmo, as origens podem ser genéticas e isso precisa ser investigado no histórico familiar. Quando aparece em pessoas mais novas, a doença tem uma progressão mais lenta e, depois de descoberta, é possível ter qualidade de vida a partir de um tratamento adequado.

Prognóstico da doença em jovens

Como já mencionado, os sintomas da doença em pessoas jovens apresentam uma progressão lenta. Os tratamentos possíveis para facilitar a vida, e impedir grandes alterações na rotina do paciente, envolvem a levodopa, uma medicação que age como uma precursora de dopamina no sistema nervoso central; e a estimulação cerebral profunda, que é um tratamento cirúrgico que envolve impulsos elétricos contínuos no cérebro — este é um método mais invasivo.

No geral, como qualquer outra condição, é essencial ficar atento aos sinais e alertas que o nosso corpo dá, ir atrás de orientação médica o mais rápido possível e seguir todos os tratamentos corretamente.

Categorias: Saúde

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