Se você tem sentido dores pélvicas ou desconforto na lombar, é sinal de que algo não está 100% certo. Na verdade, essas dores podem apontar para problemas muito sérios, tanto nos órgãos, quanto nas veias da região. E, dentro dessa última categoria, apesar de ser pouco conhecido, o causador disso pode ser a síndrome de quebra-nozes, um problema que por muitas vezes pode ser assintomático.

Nunca ouviu falar nisso? Pode relaxar, porque isso é normal. Confira o nosso artigo para entender um pouco mais sobre esta condição e como você pode tratá-la!

O que é a síndrome de quebra-nozes?

O nome já vem da semelhança que existe entre os efeitos desta condição no rim e os aparelhos que são usados para quebrar nozes. Essencialmente, trata-se de uma compressão da veia renal esquerda e a grande responsável por isso é a artéria mesentérica superior e a aorta. O fluxo acaba obstruído na região, aumentando a pressão interna do rim, e causando sintomas como dor na lombar e até mesmo sangue na urina. 

De forma básica, a filtragem do sangue por parte dos rins acaba sendo atrapalhada com a sobrecarga da veia renal esquerda. Assim, o rim não consegue cumprir suas funções da forma apropriada e aí a situação vai piorando.

Sintomas e causas

Como já mencionado, o mais comum é o desenvolvimento de alguma dor pélvica ou desconforto forte na região lombar. Além, é claro, do possível aparecimento de sangue na urina. Entretanto, é muito comum que a síndrome de quebra-nozes não apresente nenhum tipo de sintoma. Na maioria dos casos, mesmo com a região apertada, o fluxo renal se equilibra. Ou seja, é comum que algumas pessoas tenham a doença e nem saibam, sentindo apenas alguns desconfortos raros.

Além disso, quando se fala das causas da síndrome de quebra-nozes, os motivos ainda não são muito claros para médicos e cientistas. Porém, algumas coisas podem potencializar o aparecimento desta condição: baixo peso (a ausência de gordura abdominal pode atrapalhar o espaçamento dos rins), idade (a doença costuma aparecer entre pessoas de 20 a 30 anos) e histórico familiar.

Tratamentos possíveis

Existem 3 tipos de tratamento que normalmente são indicados, cada um variando no nível de invasão:

  • Endovascular: Este é o menos invasivo e funciona por meio de uma inserção de um stent onde a veia está apertada.
  • Derivação da veia esquerda: Esta segunda é uma invasão cirúrgica para conectar a veia esquerda com a ilíaca, mudando a localização da drenagem do rim.
  • Ponte de safena: A última é uma cirurgia grande onde fazem uma ponte que liga os pontos de compressão a uma veia saudável.

Entretanto, todos os tratamentos só podem ser indicados por um médico vascular. É ele quem vai te ajudar na identificação da condição em primeiro lugar e, a partir disso, você pode pensar em opções de tratamento.


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