Não são poucas as pessoas que começam a sentir um tipo de tontura e logo já pensam que trata-se de um caso de labirintite. Na maioria das vezes, essa é apenas uma confusão que as pessoas fazem. Os motivos podem ser vários: deficiência de ferro, falta de vitaminas ou desnutrição. Por isso, hoje vamos explicar melhor como são os casos de labirintite e como esta condição está associada à tontura e vertigem.
O que é a labirintite?
É uma condição que compromete o equilíbrio e possivelmente a audição das pessoas. A doença afeta o labirinto, uma estrutura interna da orelha, que é responsável pela audição e pelo equilíbrio do corpo. É justamente daí que vem a sensação de tontura, desequilíbrio e vertigem.
A labirintite é apenas uma crise do labirinto. Ou seja, outras coisas podem estar por trás dos problemas no labirinto, como processos inflamatórios, infecciosos e tumorais, doenças neurológicas ou alterações genéticas.
Enquanto isso, a labirintite se manifesta, geralmente, depois dos 40 ou 50 anos — ainda que seja possível o seu aparecimento antes disso. Existem possíveis gatilhos, como o aumento do colesterol, triglicérides e ácido úrico. Tudo isso pode acarretar em mudanças dentro das artérias e reduzindo, portanto, a quantidade de sangue que circula pelo cérebro e pelo labirinto.
Sintomas
Os principais sintomas são tonturas, vertigens e constante desequilíbrio. Uma das coisas que praticamente todos os pacientes descrevem é a sensação de que todo o ambiente está girando ao seu redor. Algumas pessoas também sentem que estão prestes a desmaiar. Além disso, existem outros sinais que podem estar associados a casos de labirintite:
- Mal-estar;
- Enjoo;
- Vômitos;
- Sudorese;
- Perda de audição parcial;
- Zumbido.
Diagnóstico
O diagnóstico da condição acontece por meio de avaliação clínica e exame otoneurológico. Isto é essencial para que não haja confusão no diagnóstico – até porque os sintomas de tontura e vertigem podem vir de outras causas. A tomografia computadorizada e ressonância magnética também contribuem, além de testes labirínticos que ajudam com o diagnóstico preciso.
Tratamento
A indicação inicial é usar medicamentos específicos. Vasodilatadores facilitam a circulação sanguínea e ajudam a tratar a doença, por exemplo. Outros remédios servem para tratar diretamente os sintomas, suprimindo a tontura, o vômito e a sensação de mal-estar.
Algumas mudanças no estilo de vida são necessárias também para evitar possíveis crises. Evitar álcool e cigarro; controlar os níveis de colesterol; adotar uma dieta mais saudável; não fazer grandes intervalos entre refeições; evitar bebidas gaseificadas; e não dirigir sob efeitos de remédios que tratam a labirintite.
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