Lúpus é uma doença autoimune e que ficou mais conhecida depois que a atriz e cantora Selena Gomez divulgou que convivia com o problema. A condição pode afetar vários sistemas do corpo: articulações, pele, rins, cérebro, pulmões, células e coração, com o próprio sistema imunológico atacando tecidos e órgãos. Além disso, a doença não possui nenhum tratamento ainda conhecido, mas existem vários tipos de tratamento que ajudam a controlar os sintomas. Confira nosso guia sobre lúpus e veja como atenuar os problemas que a condição pode trazer.
Entendendo lúpus
O nome surge a partir do latim, remetendo à ideia de um lobo. Isso porque pessoas que tem a doença normalmente possuem manchas no rosto e alguns médicos encontraram semelhanças com manchas que algumas espécies de lobos têm. No Brasil, são 65 mil pessoas que sofrem com a doença e maior parte desse número é formada por mulheres.
Como já foi mencionado, não há cura para lúpus e também não se conhece nenhum tipo de causa específica que desencadeie a condição. Entretanto, alguns fatores de risco são: fatores genéticos e hormonais, uso excessivo de medicamentos e até mesmo exposição em excesso ao sol.
Tipos de lúpus
- Discoide: A doença afeta apenas a pele, deixando algumas lesões vermelhas e arredondadas, normalmente restritas ao rosto, couro cabeludo e região cervical.
- Sistêmico: Além da pele, vários órgãos também são afetados, como por exemplo as articulações, rins, pulmões, sistema nervoso e pleura).
- Induzido por drogas: Esse tipo é parecido com o sistêmico, mas é desencadeado por uma exposição a drogas e medicamentos específicos. Normalmente, tem relação com procainamida e hidralazina.
- Neonatal: Acomete recém-nascidos durante a passagem de anticorpos da mãe para o bebê por meio da placenta.
Sintomas
Os sinais do corpo costumam variar em relação ao grau da doença e também dependendo de quais órgãos estão sendo afetados. Mas, no geral, os sintomas costumam começar com dores nas articulações e problemas na pele. Entretanto, há alguns outros sinais específicos que podem servir de alerta:
- Lesões avermelhadas no rosto;
- Falta de flexibilidade;
- Inchaço em partes diferentes do corpo;
- Dor no peito e tosse seca;
- Queda de cabelo;
- Linfonodos inchados;
- Dificuldade para urinar;
- Cansaço.
Tratamento
Apesar de ser uma doença que não possui uma cura oficial, existem tratamentos que podem ajudar com o desconforto e que contribuem para manter o conforto e qualidade da sua vida. Medicamentos como corticosteróides, que são basicamente anti-inflamatórios), acompanhamento médico e adoção de práticas saudáveis, como exercícios físicos, são o primeiro passo.
Além disso, é importante fugir de tabagismo e uso de anticoncepcionais, duas coisas que podem acentuar quadros da doença, baixando a imunidade. A exposição solar também é algo a ser observado, porque pode causar lesões e manchas na pele. Também vale tomar cuidado no geral para se prevenir de infecções e outros problemas de saúde, já que a imunidade pode ser enfraquecida com essa doença.
E para garantir tudo isso, a melhor opção é se apoiar em um plano de saúde. Se ainda não tem um, !
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