Se a mão começa a tremer constantemente, o primeiro pensamento que muita gente tem é que talvez seja sinal de Parkinson. A doença neurológica é conhecida justamente por afetar as movimentações físicas das pessoas. Entretanto, a tremedeira nem sempre é sinal de Parkinson, mas pode ser, sim, indicativo de um problema de saúde: o tremor essencial. Quer entender melhor como isso funciona? Confira abaixo:

O que é o tremor essencial?

Trata-se de um distúrbio neurológico e que afeta, principalmente, as mãos. Mas, com o tempo, pode ser que o problema se estenda para os braços, as pernas, a cabeça e até mesmo a voz. Diferente do Parkinson, que costuma afetar pessoas mais velhas, o tremor essencial pode acontecer em qualquer idade, ainda que a incidência seja maior em pessoas idosas.

O lado mais tranquilo desta condição, que também difere do Parkinson, é o fato de que o tremor demora para piorar. A taxa média de piora anual é de 1,5% a 5% no máximo. Ou seja, costuma demorar anos para que a condição comece, de fato, a atrapalhar a vida das pessoas. Na verdade, alguns pacientes possuem tremores muito leves e não há interferência em suas rotinas.

Diferenças entre tremor essencial e Parkinson

Ambos os distúrbios neurológicos afetam movimentos físicos das pessoas, em graus um pouco diferentes, mas eles acontecem em mecanismos distintos do cérebro e, por causa disso, existem algumas diferenças bem importantes:

  • No tremor essencial, os tremores piores quando a região afetada está em movimento, mas diminuem ou até mesmo desaparecem quando a área está em repouso. No Parkinson, é exatamente o contrário.
  • O tremor essencial pode acometer várias pessoas da mesma família, enquanto isso é mais raro com o Parkinson.
  • Quando se fala de tremor essencial, a tremedeira é o único sintoma, enquanto que no Parkinson há vários outros: movimentos mais lentos, rigidez e alterações no equilíbrio.
  • Por fim, o Parkinson pode ter relação com outros doenças, enquanto que o tremor essencial não.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito com base na análise dos sintomas de tremores e um exame neurológico. No mais, a maior parte da descoberta é feita a partir de um descarte de outras condições parecidas. Ou seja, por meio da exclusão desses possíveis problemas e exames de sangue e imagem.

O grande problema do tremor essencial é que não existe cura. Entretanto, há opções de tratamento para diminuir os efeitos desta condição. Medicamentos, uso de toxina botulínica, fisioterapia e até mesmo estímulo cerebral, que trata-se de um tipo de cirurgia.

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