Na geração atual, já virou regra deixar que as crianças tenham acesso a diferentes tipos de tela logo no início da infância. Seja o celular ou o tablet, é cada vez mais comum que os pais se apoiem nisto durante a criação dos filhos. Entretanto, o uso de telas para uma pessoa tão jovem pode ter sérias consequências na memória e atenção do seu filho. O mesmo se aplica para o uso de eletrônicos no geral por mais de uma hora no dia, que afeta a reação da criança a certos comportamentos e mexe com o desenvolvimento emocional dela.

A verdade é que os benefícios são vários ao reduzir o tempo de tela do seu filho. Por exemplo, o Journal of Pediatrics fez um estudo com 365 crianças. Nele, ficou evidente que as crianças com menos de uma hora por dia em frente às telas são fisicamente mais ativas e têm um melhor desenvolvimento de habilidades. Entre elas, memória, atenção aos detalhes e controle emocional.

Dito isso, vamos ver como o uso de telas pode impactar a infância das suas crianças:

O poder das telas durante a infância

Até fazer 5 anos, a criança ainda tem o cérebro se desenvolvendo com muita velocidade. Isso significa que há uma grande proliferação de neurônios e conexões, e isso estabelece todo o funcionamento cerebral da vida. Ou seja, a tela pode influir diretamente nisso e causar um isolamento social perigoso para a criança. Isso porque telas atrapalham no desenvolvimento social e comunicativo durante a infância, podendo ser um catalisador para isolamento futuro.

Na verdade, é compreensível que a maioria dos pais se apoie nisso porque facilita no processo de criação do bebê. Entretanto, vale mencionar que qualquer atividade que influencie no isolamento da criança, durante esses anos formadores, é muito perigosa para o desenvolvimento social de forma adequada.

O problema do uso excessivo de telas

A verdade é que esses aparelhos, por mais que ajudem em um primeiro momento, podem ser fonte de frustração e irritabilidade acelerada. Além disso, deixam as crianças mais alertas e agitadas. E não é para menos, certo? É uma quantidade de informação muito grande sendo consumida de uma só vez, isso mesmo que a criança não use redes sociais. Se usar, isso piora muito.

Aliás, desenhos animados também entram nessa categoria. Apesar de serem vendidos como educativos, eles não contribuem para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e de linguagem. Ou seja, use-os apenas como diversão e, de novo, com tempo limitado.

Por fim, o pior problema acaba no vício. Quanto mais conteúdo ela consumir, mais viciada nisso a criança vai ficar. Tudo isso aumenta a chance dela desenvolver problemas de atenção e hiperatividade, além de obesidade, baixo rendimento escolar, sono em excesso e o que já foi mencionado: dificuldade de interação social.

Como reduzir?

A resposta para isso pode ser bem longa, mas o importante é dar os primeiros passos nesta direção. Se você tem um filho já nesta situação, busque integra-lo em atividades físicas que favoreçam aspectos motores e incentivem interação social. Além disso, prefira brincadeiras e atividades que estimulem a concentração, memória e atenção, assim como jogos de tabuleiro e quebra-cabeças.


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