Um dos maiores problemas da juventude brasileira é a falta de educação sexual. A falta de conhecimento sobre o assunto implica em falta de segurança e desconhecimento sobre o efeito de pílulas e medicações e, claro, doenças. Uma dessas pílulas, a do dia seguinte, tem vários efeitos no corpo da mulher e é importante conhecê-los antes de tomá-la. E é justamente este o propósito deste texto: compartilhar conhecimento e esclarecer as consequências e o modo de uso do medicamento.

O que é a pílula do dia seguinte?

É um contraceptivo de emergência que serve para impedir a ovulação e prevenir uma possível gravidez. A primeira coisa que é importante saber é que, por mais que tenha este nome, a pílula não é exclusiva do dia seguinte. Por mais que a pressa para usá-la aumenta as chances de sua eficácia, ela pode ser tomada dentro de 72 horas após a relação sexual.

O método possui uma alta dosagem hormonal e por isso não deve ser usado com frequência, podendo, potencialmente, trazer consequências e alterações para o corpo da mulher. Uma destas alterações se dá na menstruação, apesar de não ser uma regra. Quando a pílula é usada perto do fim do ciclo, é comum que a menstruação seja adiantada. Caso seja usada no início, isso pode ocasionar em sangramentos persistentes e escurecidos durante o mês inteiro. 

E, em última instância, se não houver nenhum sangramento e a menstruação acabar atrasando, é recomendado fazer um teste de gravidez.

Quais podem ser os efeitos colaterais?

Eles podem ser vários e podem durar até um mês inteiro: dor de cabeça, náuseas, vômitos, cólicas menstruais, tontura e sensibilidade nas mamas. Além disso, outros sintomas emocionais podem aparecer, especialmente se o medicamento for usado de forma contínua. Entretanto, a ansiedade causada pela gravidez normalmente é gerada pelo medo de uma possível gravidez indesejada em vez de ser uma consequência atrelada ao uso da pílula em si.

Como posso saber se a pílula funcionou?

Não é possível ter esta certeza. Assim como qualquer outro método contraceptivo, não existe 100% de eficácia. A única forma de ter certeza é realizando um teste de gravidez caso a menstruação atrase. Entretanto, existem alguns sinais de que algo cortou o efeito da pílula e, sim, isso pode acontecer. Caso a mulher vomite em até duas horas depois da ingestão da pílula, a medicação pode não fazer efeito.

Também é necessário tomar cuidado caso você tome algum remédio. Por exemplo, medicações que aceleram o funcionamento do fígado podem atrapalhar o funcionamento da pílula. A mesma coisa para anticonvulsivantes. Ou seja, caso você tome algum remédio, é sempre bom ficar de olho para que os efeitos não se transpassem.


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