O mundo mal venceu a Covid-19 e outra doença já está tomando grandes proporções, causando preocupação em vários países: conhecida como varíola dos macacos, a doença já existe há décadas na África, mas o contágio se tornou um caso mais sério recentemente. Além do perigo que a própria doença traz, a desinformação sobre o assunto também é extremamente perigosa – assim como foi com o Coronavírus.
O vírus infecta macacos e roedores e pode acabar infectando humanos. O primeiro diagnóstico com Monkeypox, o nome original dado à doença, foi realizado no dia 13 de maio, no Reino Unido. Desde então, são mais de 1.200 casos espalhados por 28 países (os dados estão atualizados até o mês de junho).
O contágio acelerado nos alerta para a necessidade de entendermos mais dessa doença, suas causas, seus perigos e possíveis cuidados. E é justamente por isso que a ProNew fez esse artigo. Confira abaixo mais informações sobre a varíola dos macacos!
O que é o Monkeypox?
É uma doença transmitida por animais e sua origem remete a 1958, depois da descoberta de um vírus em macacos em um laboratório dinamarquês, que apresentavam lesões parecidas com as da varíola humana (é daí que vem o nome varíola dos macacos). O primeiro caso em humanos foi registrado em 1970, na República Democrática do Congo.
Atualmente, a doença está funcionando de um jeito diferente. Comum em países da África, o surto atual que já se espalhou para 28 países (Brasil incluso na lista) não tem nenhum registro de transmissão de macacos para o homem (apesar do nome). O que se sabe até agora é que a transmissão está ocorrendo entre humanos.
Como acontece o contágio?
A fonte original de infecção deste novo surto de casos ainda é desconhecida. Porém, a transmissão da varíola dos macacos acontece principalmente por contato direto com lesões na pele ou gotículas expelidas por uma pessoa infectada, além de contato com roupas de cama também infectadas.
O grande problema desta doença é que seu período de incubação é bastante longo, chegando a durar até mesmo 21 dias, o que torna o processo de isolamento de pacientes muito complicado. As feridas expostas também podem demorar esse mesmo período para cicatrizar completamente – e é apenas a partir disso que a doença deixa de ser contagiosa.
Sintomas
A doença aparece de forma genérica no começo, com febre e vermelhidão na pele. Depois, o paciente pode apresentar dores de cabeça, dores no corpo (especialmente nas costas), linfonodos inchados, calafrios e cansaço extremo. Por último, aparecem as bolhas na pele – no rosto e depois se espalhando por todo o corpo, formando uma crosta que depois cai. Casos mais leves da doença também têm menor risco de transmissão, mas ainda assim é necessário ficar de olho para evitar expor pessoas ao vírus.
Como se prevenir?
A vacinação contra a varíola comum também protege contra a varíola dos macacos, porém, essa vacina já não está mais disponível em grande escala por conta da falta de campanhas de vacinação. Se você não tiver como se vacinar, o jeito de se proteger é manter distância de pessoas com diagnóstico confirmado. Sempre é bom higienizar as mãos com água e sabão, e utilizar álcool gel para evitar a exposição ao vírus.
Vale dizer que esta doença também não apresenta o mesmo perigo que a Covid. Cientistas já afirmaram que ela não tem o mesmo poder de disseminação. Então não, não é motivo para pânico.
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