Também conhecido como tinnitus, o zumbido é um distúrbio no ouvido que pode ser constante ou esparso, com um som repetitivo similar ao de mosquitos. As causas podem ser várias e a condição pode ter ligações com diferentes problemas ou hábitos, mas, na maioria das vezes, envolve algum grau de perda de audição.
O barulho surge de forma parecida com uma febre: é uma resposta do próprio corpo. O zumbido aparece quando as partes ainda intactas do ouvido trabalham em dobro, de forma que compensem esta possível perda de audição. Isso significa que o zumbido pode ser algo apenas passageiro — é comum ouvi-lo algumas vezes durante a vida — ou pode durar para sempre, aparecendo de forma recorrente.
Diagnóstico
São mais de 200 causas associadas com o problema do zumbido. Por conta desta enorme variedade, o diagnóstico acaba sendo feito por meio da exclusão. Ou seja, o otorrino começa com o exame de audiometria (que serve para medir a capacidade auditiva) e um exame de sangue, a fim de medir níveis de colesterol, diabete e taxa metabólica.
Também existem alguns sinais de alerta que apontam para a necessidade de auxílio médico, e que vão além do sintoma mais básico do zumbido: tontura, suor frio, enjoo e problemas de audição. Caso qualquer uma dessas coisas se mantenha por algum tempo (especialmente se acompanhadas de zumbido), marque um otorrino.
Causas mais comuns
A partir disso, os resultados podem ser variados: disfunção na articulação da mandíbula, consumo excessivo de cafeína, inflamação no ouvido, álcool e tabaco, alterações cardiovasculares, desvios na coluna, diabetes e, claro, a perda auditiva.
Tratamento
Os passos seguintes depois do diagnóstico dependem completamente da causa do zumbido. Alguns aparelhos auditivos ajudam em vários casos, até porque quando se ouve melhor a percepção dos zumbidos diminui exponencialmente. Caso seja realmente um problema de surdez, algumas medidas aliviam o incômodo do zumbido e ajudam a evitar que a perda seja drástica.
Prevenção
É muito difícil prevenir o zumbido, até porque em alguns casos não depende de hábitos ou atitudes pessoais. Entretanto, você pode diminuir as chances que isso aconteça, evitando danos estruturais ao seu ouvido. Evite usar fones de ouvido por mais de duas horas consecutivas e mantenha o volume dentro da média indicada do aparelho eletrônico.
Se precisar ficar em exposição a volumes acima de 90 decibéis, é necessário o uso de protetores auriculares. Um show de rock, por exemplo, tem em média 110 decibéis. No geral, uma vida saudável ajuda a se proteger do zumbido. Faça atividades físicas, evite beber álcool em excesso e mantenha o colesterol e a pressão em dia. Em caso de quaisquer problemas, consulte seu médico de confiança.
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